Cantora de 91 anos de idade e 71 de carreira sofreu um mal súbito em casa, em Ipanema
Rio - A cantora Ademilde Fonseca, de 91 anos, morreu no fim da noite desta terça-feira, na Zona Sul do Rio. Conhecida com a Rainha do Choro, ela sofreu um mal súbito em sua casa, no bairro de Ipanema. Segundo a família, o enterro será realizado nesta quarta-feira, no cemitério São João Batista, em Botafogo, mas o horário ainda não foi definido. Ela deixa uma filha, a cantora Eimar Fonseca, três netas e quatro bisnetos.
Segundo a neta Ana Cristina, Ademilde Fonseca tinha problemas cardíacos, mas vinha se apresentando normalmente. Sua morte surpreendeu a família. No último fim de semana ela fez shows em Porto Alegre. Na véspera de sua morte, havia gravado dois programas para a Globo News. A Rainha do Chorinho tinha 71 anos de carreira.
Ademilde Fonseca Delfino nasceu em Pirituba, no município de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Suas interpretações a consagraram como a maior intérprete do choro, gênero da música popular e instrumental brasileira. Trabalhou por mais de dez anos na extinta TV Tupi e seis discos renderam mais de meio milhão de cópias.
A Rainha do Chorinho ainda atuou muitos anos nas rádios Tupi e Nacional. Além de fazer sucesso no Brasil, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em outros países. Ela é considerada a criadora do choro cantado e também foi a primeira cantora nordestina a encantar o país com esse gênero. A cantora contou em recente entrevista que a música 'Tico-Tico no Fubá' foi a primeira canção em que colocou letra em um chorinho.
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