tag:blogger.com,1999:blog-58512191801216224032024-02-19T04:14:41.052-08:00Costruzione Di MeEste blog destina-se ao registro de vídeos e textos, meus e de outros que se interessem em colaborar, assim como à notícias sobre cultura. Boa leitura!Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.comBlogger101125tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-76927781943176910802013-10-11T09:18:00.001-07:002013-10-11T09:18:48.890-07:00Geografando o 6: A Capacidade de Cada Um<a href="http://thierscardoso6.blogspot.com/2012/08/a-capacidade-de-cada-um.html?spref=bl">Geografando o 6: A Capacidade de Cada Um</a>: Eis dois vídeos que mostram a importância do professor para a sociedade e sua formação: a campanha do governo federal e, mais significativa...Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-3064353062934149792013-10-11T09:15:00.001-07:002013-10-11T09:15:14.879-07:00Soneto Do AmigoVinícius de Moraes<br />
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<div class="fr0" style="background-color: white; background-image: url(http://pnsdr.com/img/comllas.gif); background-position: 0% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 10px 0px 40px;">
Enfim, depois de tanto erro passado<br />Tantas retaliações, tanto perigo<br />Eis que ressurge noutro o velho amigo<br />Nunca perdido, sempre reencontrado.<br /><br />É bom sentá-lo novamente ao lado<br />Com olhos que contêm o olhar antigo<br />Sempre comigo um pouco atribulado<br />E como sempre singular comigo.<br /><br />Um bicho igual a mim, simples e humano<br />Sabendo se mover e comover<br />E a disfarçar com o meu próprio engano.<br /><br />O amigo: um ser que a vida não explica<br />Que só se vai ao ver outro nascer<br />E o espelho de minha alma multiplica..."</div>
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Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-18774903449999607282013-05-08T08:15:00.001-07:002013-05-08T08:15:16.425-07:00Estou Procurando o que Fazer...: Governo rosa vai ter secretaria da Paz e aumento ...<a href="http://www.estouprocurandooquefazer.com/2013/05/governo-rosa-vai-ter-secretaria-da-paz.html?spref=bl">Estou Procurando o que Fazer...: Governo rosa vai ter secretaria da Paz e aumento ...</a>: do Blog de Gustavo Matheus Reforma: Rosinha aumenta salários e secretarias Por Gustavo Matheus, em 07-05-2013 - 16h13 Nov...Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-81228224301257028782013-01-16T03:56:00.003-08:002013-01-16T03:56:42.117-08:00Obra da política ou escolha artística?<br />
<h4 class="sizefont2" style="background-color: white; border: 0px; color: #bf282f; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 18px; line-height: 1; margin: 0px 0px 5px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Gabriel Bonis</h4>
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Carta Capital</div>
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<img alt="Foto: Divulgação " src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2013/01/A-hora-mais-escua.jpg" /></div>
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<span style="background-color: #d2d3d5; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 12px; text-align: center;">A Hora Mais Escura concorrer a cinco Oscars, incluindo melhor filme. Foto: Divulgação</span></div>
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<span style="background-color: #d2d3d5; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 10px; line-height: 12px; text-align: center;"><br /></span></div>
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<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em Hollywood, não há dúvidas sobre o conservadorismo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável por uma das mais importantes premiações do cinema mundial, o Oscar. Exemplos não faltam. O mais recente era a escolha de <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Crash</em>, em 2006, como melhor filme, enquanto as apostas voavam alto no romance de temática homossexual<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Brokeback Mountain</em>, de Ang Lee. A escolha que parecia óbvia aos críticos não venceu porque envolvia delicadas questões de gênero. E a Academia abomina polêmicas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mas trouxe para si um bom punhado delas ao, por razões de origem bem distintas, ignorar Kathryn Bigelow e Ben Affleck, tidos como indicações garantidas na categoria de melhor diretor. Ao abordarem, em temas diferentes, a atuação da CIA, serviço secreto dos Estados Unidos, ambos ficaram de fora da disputa. No caso de Bigelow, única mulher a vencer nesta categoria por <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Guerra ao Terror</em>, fica mais que evidente a intimidação política do Congresso dos EUA.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Hora Mais Escura</em>, que narra a caçada do governo norte-americano ao terrorista Osama bin Laden, a diretora retrata uma CIA que tortura impunemente como forma de buscar informações. Já <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Argo</em> aborda a tensa relação dos EUA com o Irã com o islamismo em plano de fundo. Em ambos os casos, os críticos cinematográficos tecem dezenas de motivos para justificar a presença da dupla entre os indicados.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O mais evidente deles é a vitória de Affleck como melhor diretor e filme no Globo de Ouro, no domingo 13, categorias em que Bigelow também concorria. Mas como alguém pode vencer um Globo de Ouro e ser esnobado pelo Oscar? A resposta está na forma como a escolha dos indicados ocorre na segunda premiação. Os cerca de 6 mil membros da Academia, profissionais de todos os setores da indústria, votam nos candidatos de sua área. Todos escolhem o melhor filme. Então, ambos foram ignorados por seus pares, os diretores. No Globo de Ouro, quem decide os premiados são os integrantes da Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_107278" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 285px;">
<div style="text-align: justify;">
<img alt="Foto: Pulicciano/Flickr " class="size-full wp-image-107278" height="368" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2013/01/Kathryn-Bigelow.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; float: none !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 285px;" width="275" /></div>
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Não indicação de Bigelow ao Oscar foi atribuída a lobby político do Congresso. Foto: Pulicciano/Flickr</div>
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A situação de Bigelow é mais clara. <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Hora Mais Escura</em> despertou tanta polêmica que em dezembro os senadores Dianne Feinstein, Carl Levin e John McCain, candidato republicano à presidência em 2008, enviaram à Sony, estúdio do filme, uma carta denunciando a produção como “grosseiramente irreal e ilusória ao sugerir que o resultado de tortura levou à localização de Bin Laden”.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Na carta, os congressistas disseram-se desapontados com a forma como a CIA é mostrada, o que inclui oficiais em cenas de tortura de prisioneiros responsáveis por informações vitais na localização do ex-líder da rede terrorista al-Qaeda. Os congressistas disseram ter tido acesso às gravações do serviço secreto, motivo pelo qual garantem serem irreais as cenas do filme. “Acreditamos que você [<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">presidente do estúdio</em>] tem a obrigação de declarar que o papel da tortura na caçada a Osama bin Laden não é baseado nos fatos”, diz o texto.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
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<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Os protestos se concentram em supostas falhas de contexto do filme, às quais o roteirista Mark Boal (indicado ao Oscar pelo filme) respondeu não ser “tratar de um documentário, e nas cenas de interrogatórios com simulações de afogamento de membros da al-Qaeda.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Os oficiais que participaram das sessões não são punidos ou questionados por suas ações. Os críticos esperavam uma cena de repreensão a este tipo de comportamento ou, ao menos um paralelo ao que desencadeou a busca por Bin Laden: os ataques de 11 de setembro. Isso não ocorreu, e Bigelow foi chamada por alguns veículos de imprensa de nazista.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A diretora despertou também a ira de alguns atores. Ed Asner, Martin Sheen e David Clennon enviarão uma carta para “conscientizar” os membros da Academia antes da votação que definirá os vencedores. Em uma das partes, a mesagem diz: “esperamos que A Hora Mais Escura não seja honrada pelos membros da Academia”. O recado é claro.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Outro aviso vem do Senado. O filme começa com o alerta de que é “baseado em fatos de primeira mão sobre os verdadeiros eventos”. Por isso, o Comitê de Inteligência da Casa investiga quem poderia ter vazado informações à diretora e o roteirista do filme. Entre os suspeitos, está um diretor da CIA que se encontrou com a dupla.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Parte da imprensa saiu em defesa do filme. Em artigo na <i style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Foreign Policy</i>, Laura Pitter, conselheira de contraterrorismo da ONG norte-americana<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Human Rights Watch</em>, destacou que a produção “pega muito leve” com a CIA. Segundo um levantamento feito por ela para a organização, o tipo de prática mostrada (e outras mais brutais) são comuns na agência.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O trabalho cita a entrevista com cinco líbios opositores do regime de Muammar Kaddafi detidos pela CIA entre 2000 e 2005, quando a cassada a Bin Laden já estava em vigor. Eles relataram que durante a custódia dos EUA, que variou de oito meses a dois anos, foram acorrentados nus a paredes em celas apertadas e escuras por semanas, além de serem repetidamente atirados contra as paredes, espancados e colocados em posições dolorosas durante dias. Alegaram ainda terem passado fome, ficado incomunicáveis com suas famílias e expostos a músicas em volumes altos para que não pudessem dormir. Documentos revelaram que um procedimento para colocar um dos prisioneiros, sabidamente com medo de insetos, em uma cela com estes bichos foi aprovado.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_107277" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 378px;">
<div style="text-align: justify;">
<img alt="Foto: Divulgação " class=" wp-image-107277 " height="193" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2013/01/argo.jpeg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 378px;" width="368" /></div>
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Ignorado pelo Oscar, Affleck faturou o Globo de Ouro de melhor diretor por Argo. Foto: Divulgação</div>
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Houve ainda relatos das simulações de afogamento mostradas no filme. Um dos presos passou por ao menos 183 sessões deste tipo. Seria a produção tão fora da realidade? O fato é que desde a revelação em 2004 dos abusos cometidos por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib, no Iraque, contra prisioneiros iraquianos o governo procura rebater mais firmemente acusações de tortura.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
À época, foram divulgadas fotografias de torturas e humilhações impostas aos presos que variavam de estupro a eletrocução e ataques de cachorro. O comportamento fazia parte da Doutrina Bush de combate ao terror, que incluia uma tolerância e até incentivo à tortura de suspeitos de terrorismo nas prisões da CIA ou em locais fora do território americano. Anos depois, em 2008, um relatório do Senado culpou os profissionais da cúpula do governo de George W. Bush pelos abusos.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O filme de Affleck, sobre o resgate de seis diplomatas americanos em Teerã, no Irã, após a invasão da embaixada dos EUA no país em 1979, também é crítico ao governo. Produzido, entre outros, por George Clooney, <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Argo</em> culpa os EUA pela situação de tensão política no Irã que levou a depredações antiamericanas e à retomada do poder pelos aiatolás.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em meio ao <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">lobby </em>antiBigelow, os membros da Academia têm a chance de dar a <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Hora Mais Escura</em> o maior prêmio do evento. Seria uma das poucas vezes em que o diretor do melhor filme não levaria estatueta em sua categoria, mas também uma resposta singela à intimidação. Uma reação que parece já ter sido iniciada pelo público: o filme estreou em 11 de janeiro na liderança da bilheteria norte-americana com 24 milhões de dólares. É mais que o total arrecadado em toda a trajetória de <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Guerra ao Terror</em>.</div>
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</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-46315973788598343302013-01-14T04:16:00.001-08:002013-01-14T04:16:03.515-08:00Ricardo Cravo Albin: MPB nas escolasO Dia<br />
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<div class="articleBody" id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="background-color: white; border: 0px; font-size: 16px; line-height: 16px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<dnkmtpr style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Rio - Nada mais estimulante que a história da música popular do Brasil para definir as várias qualificações da alma do povo miscigênico que nós somos. Tanto as letras das músicas quanto a diversidade inebriante de seus ritmos permitem a qualquer pessoa um mergulho em profundidade na alma poliforme e descontraída, alegre ou romântica, cafusa ou mulata, simples ou por vezes mais sofisticada desta nossa quase “civilização tão própria e original” que representa a nação.</dnkmtpr></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<dnkmtpr style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">De mais a mais, e insisto, as letras (sobretudo elas) inferem toda uma conexão<dnkmtpr style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;"> muito conveniente da literatura e da história do país, de modo muito direto e muito simples. E nossos ritmos — o cadinho mágico dos gêneros musicais — exibem opulentamente a magnética magia da ginga, da dança, da sensualidade, e até da ingenuidade de um povo argamassado quer pela mistura dos três raças formadoras (a índia, a branca e a negra), quer pela capacidade de surpreender ao absorver e amalgamar os estrangeirismos que nos chegam além das fronteiras, deglutindo-os com uma sofreguidão criativa inebriante e quase sempre surpreendente.</dnkmtpr></dnkmtpr></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
Por tudo isso, clamo de há muito que não há nada mais eficaz do que ensinar-se nas escolas municipais do país esta história. Mas, vejam bem, a saga da MPB, a sua história, essa linda e maturada trajetória que nos povoa há séculos (sendo que o último, o século 20, foi consolidador e definidor) e que resume como poucas outras a grandeza descontraída da civilização brasileira.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
É verdade que aqui e acolá a gente vê e sabe de notícias esparsas de tentativas de introduzir-se a música nas escolas do primeiro grau. Não bastam aulinhas de violão ou de coral. Mas atentem para detalhe importante: é fundamental que se estabeleçam os parâmetros verdadeiros dessa riquíssima história, a de seus míticos personagens e a dos seus principais gêneros musicais, que rolam pelo espaço de dezenas de décadas a fio.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<dnkmtpr style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Até porque, para que as crianças do primeiro grau possam por ela se interessar, é necessário — eu diria obrigatório — que a verdade do que existe hoje em MPB possa ser exemplarmente qualificada. Se agora nós temos o que temos é porque tivemos origem e fôlego para chegar até aqui. Bem ou mal. A meu ver muito bem.</dnkmtpr></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; font-style: normal; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px !important;">Ricardo Cravo Albin é presidente do Instituto Cultural Cravo Albin</strong></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; font-style: normal; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px !important;"><br /></strong></em></div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-61629585417626371022013-01-10T02:12:00.003-08:002013-01-10T02:12:58.044-08:00Disco de Bob Dylan sai em edição com apenas 100 cópiasJornaldo Brasil<br />
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<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A gravadora do cantor Bob Dylan, a Sony, decidiu criar a edição bem limitada do álbum de 4 CDs, intitulado <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">The Anniversary Collection 50</i>, para evitar perder o controle das músicas sob regras de direitos autorais da União Europeia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O álbum conta com 86 faixas ao vivo, assim como músicas gravadas em estúdio por Dylan entre 1962 e 1963, incluindo uma versão inédita de seu clássico <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Blowin In The Wind</i>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
De acordo com fontes da Sony, a compilação não é para consumo de massa e esse foi o jeito que a gravadora achou de manter as faixas longe do domínio público.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<lmzk style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">''Este não é um esquema para ganhar dinheiro. A ponto desse copyrighting é que temos a intenção de fazer algo com ele em algum momento no futuro, mas não era o momento certo para fazer logo após ele [Dylan] lançar </lmzk><i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Tempest</i>'', uma fonte explicou à revista <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Rolling Stone</i>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
As 100 cópias foram enviadas para lojas especializadas na Grã-Bretanha, Alemanha, França e Suécia, e o disco raro já está sendo comercializado por cerca de R$ 3,2 mil no <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">eBay</i>.</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-57343274733293282012012-12-27T04:18:00.003-08:002012-12-27T04:18:51.942-08:00Mascate do cangaço<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></em></div>
<h4 class="sizefont2" style="border: 0px; color: #bf282f; font-size: 18px; font-style: normal; line-height: 1; margin: 0px 0px 5px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Orlando Margarido</em></h4>
<div>
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Carta Capital</em></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Benjamin Abrahão – Entre Anjos e Cangaceiros</em></div>
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Frederico Pernambucano de Mello</em></div>
</em><em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Escrituras, 352 págs., R$45</em></div>
</em><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando ao lado do herói de sua façanha, Benjamin Abrahão anotava atentamente as impressões numa caderneta. Em português titubeante, deixava as sentenças menos comprometedoras. Para as que pudessem condená-lo, recorria à língua materna. O sírio emigrado ao Brasil em 1915, que se embrenhou no Nordeste para se tornar dois anos depois comerciante, secretário direto do Padre Cícero e documentarista, era sábio o bastante para não incorrer em faltas com Lampião, a quem acompanhou com uma câmera nos anos 1930. Dessas imagens já se tinha conhecimento, inclusive pelo filme <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Baile Perfumado </em>(1997)<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">,</em>primeira iniciativa a apresentar a figura desse mascate do cinema. No registro literário, chega agora estudo mais completo.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_105626" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/12/lampiaopost.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-105626" height="211" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/12/lampiaopost-300x211.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" width="300" /></a></div>
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O forasteiro. Abrahão posa com Lampião, Maria Bonita e o bando</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Benjamin Abrahão – Entre anjos e cangaceiros, </em>o historiador Frederico Pernambucano de Mello usa escritos pessoais do personagem, inclusive com a tradução de trechos em árabe. Consegue, dessa forma, expor um ponto de vista não só pontual e pessoal do protagonista sobre as atividades e o cotidiano dos bandoleiros, mas iluminar figuras e fatos essenciais. Recolhe, por exemplo, como Abrahão enumerou os ferimentos que o capitão recebeu na lida costumeira, tudo em bom português, enquanto prefere seu primeiro idioma ao confirmar uma queixa e um reconhecimento de força superior por parte de um major que o persegue. Misturará as duas línguas quando faz referências ao cotidiano dos acampamentos, como um Lampião flagrado na máquina de costura.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Assim como faltam páginas no diário de Abrahão, também sua trajetória pessoal tem lacunas. Do momento em que se estabelece em Juazeiro há sempre questões a serem esclarecidas. Nenhuma passagem é mais misteriosa do que sua morte por 42 punhaladas, aos 37 anos. De crime por vingança amorosa, a político, pela vítima saber das ligações entre Estado, rebeldes e fazendeiros ou por ofensa moral a um vendedor, há várias suspeitas. Um quadro para alimentar mitos em um fenômeno histórico que até hoje sobrevive deles.</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-88517196492837937432012-12-13T02:15:00.000-08:002012-12-13T02:15:28.593-08:00Morre nos EUA, aos 92 anos, o músico indiano Ravi ShankarJornal do Brasil<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O músico indiano Ravi Shankar morreu nesta terça-feira no condado de San Diego, no sul da Califórnia, aos 92 anos de idade, segundo um comunicado conjunto da fundação que leva seu nome e do seu selo fonográfico, o East Meets West Music.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Shankar, pai da cantora Norah Jones, sofria desde o último ano de problemas respiratórios e cardíacos, uma condição que o levou a submeter-se na quinta-feira passada a uma intervenção cirúrgica para substituir uma válvula cardíaca no Scripps Memorial Hospital.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
"Embora a operação tenha sido bem-sucedida, a recuperação acabou sendo difícil demais para o músico de 92 anos", diz a nota de imprensa. O artista, que morava no sul da Califórnia, era casado com Sukanya Rajan e tinha duas filhas - Norah Jones e Anoushka Shankar Wright -, três netos e quatro bisnetos. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Apesar de doente, Ravi Shankar continuou apresentando-se nos últimos meses e realizou seu último show no dia 4 de novembro em Long Beach, no condado de Los Angeles, ao lado de Anoushka Shankar. Seu álbum <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">The Living Room Sessions Part 1</i> foi indicado à próxima edição do Grammy na semana passada, e o músico soube da notícia antes de sua operação. Ravi Shankar nasceu em Varanasi, no Estado indiano de Utar Pradesh, em 7 de abril de 1920. Seu pai, V. Lakshinarayana, era professor de violino em seu país, o que contribuiu para que Shankar começasse a tocar esse instrumento quando tinha 5 anos. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Uma década depois, deixou a Índia para viajar a Paris com a companhia de dança do seu irmão Uday. Em 1936, começou a estudar a sitar, instrumento tradicional indiano, sob a direção de Ustad Allauddin Khan, e pouco depois começou a fazer excursões por Europa e EUA. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Alcançou a fama no Ocidente graças a sua amizade com o beatle George Harrison, de quem foi professor após conhecê-lo em 1966. No ano seguinte, realizou seu primeiro dueto com o violinista Yehudi Menuhin, com o qual posteriormente colaborou em várias ocasiões. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Em 1969, viajou aos EUA com a intenção de aprofundar-se na música do Ocidente e, ao mesmo tempo, popularizar a música hindu. Dois anos mais tarde, a pedido da London Symphony, compôs um concerto que estreou no Royal Festival Hall, na capital inglesa. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Em 1976, começou a colaborar com o guitarrista John McLaughlin, com quem fundou o grupo Shakti, trabalhou na One Truth Band e gravou o álbum <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Touch me there</i>, sob a direção de Frank Zappa. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A atividade musical de Ravi Shankar foi intensa, tendo destaque também como compositor. É autor de dois concertos para sitar e orquestra, além de músicas para balés e trilhas sonoras para filmes. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O músico indiano protagonizou o filme <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Raga</i>, centrado em sua vida, e em 1978 publicou o livro autobiográfico <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">My life, my music</i>. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/JDOmtslJ0co?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-69621177524983092272012-12-10T06:37:00.001-08:002012-12-10T06:37:04.793-08:00'Um dia, descobri que dava prejuízo', diz Nando Reis<br />
<h3 style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 2px;">
Aos 30 anos de carreira, cantor avisa: caiu na rede</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="bb-md-noticia-autor" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; margin: 0px; padding: 18px 0px 8px;">
Sonia Racy - Direto da Fonte - O Estado de S.Paulo</div>
<div class="corpo" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Nando Reis se prepara para um 2013 de arrasar. Vai viajar muito com Os Infernais ("eu amo essa banda"), levando o show Sei, baseado em seu mais recente álbum, a todo o País. E também quer iniciar novos projetos pela internet, agora que pegou gosto pela coisa – como está sem gravadora, resolveu vender as 15 faixas do disco na rede mundial, ao estilo "pague-o-quanto-acha-que-vale", e está gostando muito do resultado.</div>
<div class="bb-md-noticia-extras" style="float: left; margin: 0px 22px 14px 0px; padding: 0px; width: 290px;">
<div class="bb-md-noticia-foto" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<img alt=" - Paulo Giandalia/AE" src="http://www.estadao.com.br/fotos/nando_paulogiandaliaEstadao288.jpg" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" title=" - Paulo Giandalia/AE" /></div>
<div class="bb-md-noticia-foto-autor" style="color: #666666; float: right; font-size: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Paulo Giandalia/AE</div>
</div>
</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Aos 49 anos, top ten dos direitos autorais e com mais de 315 mil seguidores no Twitter e meio milhão no Facebook, Nando descobriu que pode ser feliz como artista independente. Por isso, tomou as rédeas das finanças e abriu uma empresa para administrar seus negócios.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
O "ruivão" falou com a coluna na sala de estar de sua casa, rodeado de discos antigos, CDs, livros, o Grammy Latino 2012 por De Repente (em parceria com Murilo Rosa, do Skank) e, claro, muitos itens dedicados ao Tricolor do Morumbi. "Tenho fé que vou ver, já nesta quarta-feira, meu São Paulo campeão outra vez", diz, referindo-se à decisão da Copa Sul-Americana. "Desde que o Muricy Ramalho saiu, a gente não ganhou nada. Mas estou esperançoso com o Ganso, o cara é craque, é divino!".</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Pai de cinco filhos, e casado pela segunda vez com a mãe de quatro deles, Nando se revela um paizão e avisa que deu um tempo na análise – talvez por causa dos Infernais. Se ele se deu alta? "Não, pulei o muro do hospício". É, 2013 promete.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Por que resolveu lançar um disco na internet?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Porque eu faço discos e essa é uma ideia que está perdendo o lugar dentro do mercado. Cabe a mim proteger o que eu tenho a oferecer. E as lojas de discos estão fechando, a galope, porque não se compram mais discos. E, se estão fechando, as pessoas não têm onde comprar meus discos. Por isso, abri minha loja na internet – algo que só se tornou possível porque estou sem gravadora.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - E os internautas pagam o que quiserem pelas músicas?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
O problema é que, depois de 30 anos em gravadoras, eu realmente não sei quanto cobrar. Fiquei muito tempo assistindo à filosofia das gravadoras – do "lucro muito alto e muito rápido". Taí uma coisa que nunca entendi: por que uma gravadora prefere vender dez por trinta a vender trinta por dez. Agora, tenho a chance de descobrir quanto meu público está disposto a pagar.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - E como está sendo?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Tem dias em que está mais alto, outros em que cai... Quando aumenta muito, vendo menos. É mercado puro.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - É um modelo a ser seguido por outros artistas?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Não sei se serve para os outros. Mas serve pra mim.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Preferiu ficar sem gravadora já pensando em iniciar esse processo na internet?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Nunca foi minha intenção ser independente, não era um sonho. E, hoje, vejo como eu era acomodado... Só quando você sai é que percebe algumas coisas, tudo que você perde. Porque as gravadoras são muito ortodoxas, pouco flexíveis. Mas a verdade é que, matematicamente, eu era prejudicial, era vermelho...</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - O "ruivão" era vermelho? Nando Reis dava prejuízo?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Pois é, dava! (risos) Mas foi ótimo, porque percebi o seguinte: eu é que deveria ter saído antes, sabe? Não acho que a música que eu faço seja tão inviável assim. Mas foram 30 anos de bons relacionamentos na Warner. Tanto que, quando fui renovar o contrato e eles me disseram "olha, Nando, não dá", admito que fiquei um tanto chocado, tomei um susto.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Trinta anos enganando o público não deve ser fácil...</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
(risos) Pensei: "O que vou fazer agora?" Mas fui sondado por outras gravadoras e tive tempo de ver que a independência, neste momento, podia ser bastante interessante. Até porque o modelo começava a ficar insustentável, mordendo fatia de lucro dos shows – que é algo que eu não posso aceitar.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Aí você aproveitou a liberdade e foi gravar em Seattle, com o Jack Endino, que já produziu Nirvana e Soundgarden. Por que?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Porque ele mora lá, eu queria um produtor como ele, na cidade dele, no estúdio dele. E foi caro, viu? Mas um ponto importante é que eu preciso estar muito concentrado para iniciar um processo de gravação. Como a minha banda, Os Infernais, fica no Rio, para mim é ótimo, porque tenho a chance de sair de casa, de cidade... Só que, desta vez, eu queria tirar também a banda do ambiente dela.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - E como é o seu relacionamento com Os Infernais?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Nossa, eu amo essa banda! Ela está com sua formação mais vibrante, a que mais me empolga. Pela relação que temos uns com os outros, pelo som no palco, pela revelação que foi ver como cada um deles tocou na gravação desse novo trabalho.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Depois de 30 anos de estrada, está onde imaginava estar?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Nunca fiz esse tipo de projeção. Embora sempre tivesse desejo de fazer o que faço. Desde pequeno. Como todo desejo, a gente nunca sabe o que vai acontecer. Gosto, sim, do lugar que ocupo hoje. Mas penso também na qualidade do que eu faço. E estou entre os dez que mais arrecadam direitos autorais no País. Acho isso tão bizarro...</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO</strong> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">REIS - Por que?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Acho realmente intrigante. Claro, as pessoas me gravam. Mas... não sei. Talvez tenha a ver com a colcha que eu costurei durante esses anos todos. Nessa conta tem muita participação do meu trabalho com o Skank, por exemplo. Sou parceiro do Samuel (Rosa), e o Skank é muito mais constante nas paradas de sucessos, com músicas que eu compus, do que as minhas próprias canções. Às vezes, acho espantoso. Em outras, concluo que tenho qualidade, estou onde estou porque trabalhei muito, sou um cara dedicado, gosto do que faço.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Foi a tranquilidade financeira de ser um top ten do Ecad que permitiu investir no projeto atual?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Estou dando um destino perfeito para o que arrecado com os direitos autorais: meu trabalho. Porque, como eu disse, meu negócio é fazer discos, gravar as músicas que fiz e apresentá-las ao público – que é quem faz essa roda girar. Este disco que está na internet tem 15 composições inéditas e uma delas, Sei, está fazendo muito sucesso nas rádios. Não há nada melhor do que investir no próprio negócio.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Como vê a atual discussão sobre direitos autorais na internet?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Não entendo como alguém pode achar que direito autoral não deve ser pago na internet, só porque o conteúdo tem de circular livremente. Existem bilionários na rede que se fizeram graças às ferramentas de circulação de conteúdo. Mas, minha música faz parte desse tal conteúdo. Então, não me venham com essa, de que tenho de ceder meus direitos em prol da democracia. Democracia é o c...! Democracia não é nada disso!</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - E como acha que deveria ser?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Olha, na era digital, as músicas tinham de ter um código de barras, e cada rádio devia ter um decodificador, e cada vez que um sujeito tocasse a música, deveria pingar dinheiro em algum lugar. Então, aquele autor, que tem uma canção só, que toca uma vez no sertão, deveria ganhar de forma proporcional. Porque, hoje, é por amostragem, um negócio complicadíssimo, que tende mesmo à distorção. É muito injusto. É preciso investir em tecnologia para resolver esse problema.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - O que é sucesso pra você?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Putz, eu penso em sucesso de uma forma diferente do que as pessoas pensam. Por exemplo, há músicas que eu compus e que simplesmente não aconteceu nada com elas, embora eu achasse que fossem ser grandes sucessos. Claro que, na maioria das vezes, tenho noção do que vai se tornar hit – por causa do ritmo, do refrão. Embora eu adore quando essas fórmulas são transgredidas. Legião Urbana é um excelente exemplo do que eu estou falando: imagina uma música de nove minutos, como Faroeste Caboclo, tocando em todas as rádios! O sucesso é misterioso.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Trabalha contra a fórmula?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Tento, mas nem sempre dá certo. Porque, às vezes, a música pede um formato consagrado. Essa canção da qual eu falei, Sei, é interessante. Tem três minutos e meio, que é um tamanho-padrão do mercado. Porém, não tem refrão. Mas eu não pensei em fazê-la sem refrão, não foi algo intencional. Acho que todas as músicas deveriam ter a chance de tocar as pessoas. E é isso que eu tento fazer nos meus shows. Há hits que eu toco para o público e que não foram grandes sucessos de rádio. Como Relicário, All Star e Pra Você Guardei o Amor, músicas com letras complexas. Pois são cantadas a plenos pulmões nos shows. Isso é o que eu chamo de sucesso.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Tem ídolos?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Ídolos porque, quando eu era jovem, os idolatrei: Gil, Caetano e os Novos Baianos. Hoje, não os idolatro, mas os coloco na posição de formadores da estrutura do meu gosto.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS</strong> <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">- Então, deve ter sido emocionante ter um texto do Gil apresentando seu novo CD.</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Fiquei honradíssimo, foi um elogio. Achei graça da forma como ele escreveu, das coisas que revelou, incluindo o desconhecimento do meu trabalho. Achei lindo o fato de ele ter ouvido meu disco, sabe? Fiquei extremamente lisonjeado. Porque o Gil é fenomenal, um cara brilhante.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Você é perfeccionista?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Em algumas coisas, sou muito empenhado, tenho rigor. Em outras, tenho uma intencional displicência, para manter um grau de humanidade, de precariedade, que me interessa. Sou perfeccionista e imperfeccionista.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Continua fazendo análise?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Parei, temporariamente.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Resolveu se dar alta?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Não... pulei o muro do hospício (risos). Tô refugiado. Fiz análise durante muitos anos. Minha mulher é psicanalista, meus filhos fazem análise. Acredito na ideia de que é melhor saber do que não saber.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Com cinco filhos, sua casa é do tipo que vive cheia?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Pois é... estou casado outra vez com Vânia, que é mãe de meus quatro filhos mais velhos. Theodoro tem 26 anos e uma filha, Luzia. Sophia tem 24 anos e está morando, temporariamente, comigo. Sebastião, de 17, e Zoe, de 13, moram comigo e também com a Vânia... É que, embora casados, a gente vive em casas separadas. Eu viajo muito. Às vezes, a casa fica vazia; outras, está cheia, todo mundo aqui. O importante é que eu tenho uma família e convivo muito bem com ela. Meu quinto filho é o Ismael, que mora no RS, com a mãe, a Nani. Tem 6 anos e viaja muito comigo e com a banda. É todo mundo muito amigo – algo muito singular, uma fórmula que funciona pra gente.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Apesar de passar muito tempo longe, por causa dos shows, e de ter essa família fora dos padrões, você se considera um bom pai?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Acho que sou um ótimo pai. Pelo princípio que define pai e mãe: a relação amorosa de admiração e respeito pelos filhos. Tenho interesse por eles, gosto deles. Quando o Theo nasceu, em 1986, eu tinha 23 anos, era muito jovem. Hoje, estou entrando na minha quarta adolescência, a da Zoe. Assim como indivíduo, como pai eu também me desenvolvi. Acho que fui um bom pai até quando agi mal, como um pai real. Ser um bom pai é ser um pai verdadeiro, uma pessoa verdadeira. E isso eu sou.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - É melhor ser adolescente hoje ou na época em que você era adolescente?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Se é melhor hoje do que nos anos 80? Não. Quer dizer, tem muita coisa igual, que pertence ao fato de você ser adolescente. Mas, hoje... é muito mais violento. Na minha época não era assim. Não estou glamurizando os anos 80, não! Mas hoje está muito pior. Tem muita gente no mundo e, como o mundo não sabe o que fazer com tanta gente, as pessoas vivem mal e ficam tentando tomar as coisas umas das outras. Claro que hoje existem milhares de coisas que essa garotada adora... Imagina se eles conseguem viver num mundo sem computadores.</div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">NANDO REIS - Não curte computador?</strong></div>
<div style="color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Não é isso. É que gostava muito também do mundo sem computadores (risos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-70696146437630026392012-12-10T06:23:00.003-08:002012-12-10T06:23:37.505-08:00Oscar Niemeyer<br />
<h4 class="sizefont2" style="background-color: white; border: 0px; color: #bf282f; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 18px; line-height: 1; margin: 0px 0px 5px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Vladimir Safatle</h4>
<div>
Carta Capital</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Aos 104 anos, faleceu Oscar Niemeyer. Nenhum artista brasileiro foi reconhecido, de maneira praticamente unânime por seus pares em todo o mundo, como referência absoluta e incontornável. Nenhum, a não ser Niemeyer. Isso não é acaso nem algo desprovido de relevância.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Não se trata de uma questão de sucesso, mas de consciência da força de sua linguagem e da originalidade de suas escolhas. Com Niemeyer, o modernismo alcançou uma audácia formal, que dificilmente encontrará em arquitetos como Le Corbusier, Walter Gropius, Frank Lloyd Wright ou Mies van der Rohe. Ele foi aonde todos esses nomes maiores, que moldaram a nossa sensibilidade, não conseguiram chegar. Sua vida longa e produtividade constante lhe permitiram ser aquele que levou o modernismo ao extremo, mostrando como poderia ser o portador de uma experiência renovada de liberdade da ideia. Experiência de reconciliação entre a clareza formal de quem seguiu à risca o ensinamento de Adolf Loos (Ornamento e Crime) e a organicidade de quem procura aproximar a arquitetura da imitação da sinuosidade dos gestos humanos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Por unir clareza</strong> e organicidade, suas obras conseguem o feito de ser monumentais e humanas. Mas “humanas” não no sentido daquilo que perpetua as ilusões burguesas do acolhimento da intimidade da <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">home</em>. Acolhimento que parece nos alienar definitivamente na crença de que nosso lugar natural é o espaço privado cheio de <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">memorabilias</em>. “Humanas” no sentido deste desejo humano, demasiadamente humano de retornar aos gestos primordiais e encontrar, neles, uma força construtiva inaudita.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Na verdade, se uma ideia pudesse sintetizar a obra de Niemeyer, talvez fosse a ausência de medo. Nossas cidades parecem ter medo do vazio, dos espaços infinitamente abertos, da visão desimpedida, das formas improváveis que têm a força de dobrar o concreto armado, ou seja, da inventividade que parece se comprazer em negar toda a forma que se põe como necessária. Niemeyer não tinha medo de nada. Quantas vezes ele deve ter exasperado engenheiros que viam suas formas e pensavam: “Mas isso não pode ficar suspenso dessa forma. Mas não é possível deixar isso em pé”. <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E pur si muove!</em>, como dizia Galileu.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Como se não bastasse a inventividade de sua obra e a coragem de suas escolhas, quis o destino que Niemeyer fosse a expressão artística mais bem-acabada do desejo brasileiro de modernidade. Ele soube dar forma ao desejo de seu país de olhar para dentro de si e romper com o que parecia aprisioná-lo em definitivo no século XIX.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nesse sentido, há de se pensar em certas correlações próprias ao mundo da arquitetura. Como a mais pública das artes, aquela que mais claramente tem a capacidade de reorganizar a experiência do espaço, a arquitetura parece destinada a nos ensinar como o poder constrói. Não é um acaso, por exemplo, que todos os regimes totalitários tenham sempre se associado, em algum nível, ao neo-classicismo. O mesmo neoclassicismo que coloniza nossas cidades brasileiras atuais com seus empreendimentos imobiliários saídos da cabeça de um Albert Speer, tropical, travestido de construtor de sonhos de opulência da elite local.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Também não é um</strong> acaso que tenha sido contra o neoclassicismo e os vínculos arquitetônicos coloniais que o desejo de modernidade dos brasileiros se afirmou. Nesse sentido, Brasília, a cidade que Niemeyer construiu, juntamente com Lucio Costa, injustamente incompreendida por setores da sociedade brasileira, foi a expressão de que não há desenvolvimento possível sem o desejo de reinvenção de nossas formas de vida e de reorganização a partir do caráter igualitário da ideia. Durante certo tempo, tal igualitarismo conseguiu se sustentar. Até que foi definitivamente vencido pela especulação imobiliária e pelo desinteresse do poder público em sustentar tal realidade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por isso, gostaria de terminar este texto com uma consideração de ordem pessoal. Vivi em Brasília durante toda a minha infância e, por essa razão, sempre quis um dia agradecer a Oscar Niemeyer pela infância que ele, involuntariamente, me deu. Uma infância sem medo, sem grades, sem muros. Infância de quem cresce diante da imensidão de espaços vazios, capaz de acolher, sem violência, o vazio silencioso da natureza do cerrado. Um espaço de olhares desimpedidos, onde os elevadores davam diretamente para as ruas. Um tempo onde aprendi a beleza da igualdade e o prazer de ver todo espaço como um espaço comum. Ironia suprema: em pleno centro de decisão da ditadura, parecia possível ter uma infância comunista (ao menos no sentido de Niemeyer). Nada estranho para alguém capaz de construir um monumento que estiliza a foice e o martelo (o Memorial JK) nas barbas dos generais da ditadura. Por tudo isso, gostaria apenas de dizer: “Obrigado, Niemeyer. Suas ideias ajudaram a moldar nossas vidas”.</div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-39791370660647324432012-12-06T03:04:00.000-08:002012-12-06T03:04:04.969-08:00A Genialidade de Oscar Niemeyer<img src="http://s2.glbimg.com/wLhh4-VaVkfZ3BEhcLwc9ID7DOx2whQCHYlN1s0oXjpXJLj59Yhu6WIzP7scMaEu/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2012/12/05/oscarok.jpg" /><br />
Perda lamentável para o Brasil com a morte de seu maior arquiteto, Oscar Niemeyer.<br />
Confira abaixo algumas de suas obras.<br />
<br />
<img src="http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/3B6B/C0D2/013B/6DA2/85D0/4660/a700.jpg" /><br />
<img src="http://www.boasdicas.net/wp-content/uploads/2012/05/oscar_niemeyer_europa.jpg" /><br />
<img src="http://blu.stb.s-msn.com/i/68/6F61AC7DD26EACBC87FCECA6763A1_h498_w598_m2.jpg" /><br />
<img src="http://f.i.uol.com.br/folha/ilustrada/images/07340218.jpg" /><br />
<img src="http://www.brainstorm9.com.br/wp-content/uploads/2012/12/niemeyer011.jpg" /><br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg__DgmC3oW76SOFtwVYAZuZ78nHXdXXrtGWdp5fzaRgwcpHKXviCFrZDo3-6RTd9mfXbaoWcK_c2-Ig9j6eyz_HoEyNPwk-BBizh0mcwA7yyMQs0GBegtdH7HQGQwVSD2F57QPYIBa7v8/s1600/museu-oscar-niemeyer-curitiba.jpg" /><br />
<br />Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-68852276862847785522012-11-27T06:30:00.002-08:002012-11-27T06:30:41.702-08:00 Lenda da guitarra, Jimi Hendrix completaria 70 anos nesta terçaJornal do Brasil<br />
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<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Todo guitarrista, querendo ou não, tem um pouco de Jimi Hendrix. Seja nas caretas, no jeito de pressionar os pedais ou na hora de se ajoelhar durante um emocionante solo, James Marshall Hendrix, conhecido como Jimi Hendrix, semeou em todos os guitarristas um pouco do seu estilo inventivo. Nascido em Seattle, em 27 de novembro de 1942, Jimi Hendrix completaria 70 anos de idade nesta terça-feira se estivesse vivo. Jimi morreu no dia 18 de setembro de 1970, aos 27 anos, em Londres. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Embora as circunstâncias tenham sido plenamente esclarecidas, é sabido que o guitarrista morreu asfixiado em seu próprio vômito após ingerir uma grande quantidade de vinho e remédios para dormir. Jimi Hendrix nasceu em Seattle, nos Estados Unidos, e teve sua infância profundamente afetada por problemas familiares que culminaram no divórcio de seus pais, em 1951. Seu primeiro contato com um instrumento de cordas veio em 1958, quando ganhou um ukulele no mesmo ano da morte de sua mãe, fato que o abateu bastante. Seu primeiro violão veio pouco tempo dois. Mais velho, Hendrix se alistou no exército como paraquedista no Tennessee. Após uma fratura no tornozelo recebeu dispensa médica. </div>
<figure class="inline foto vertical float-le" style="background-color: white; border: 0px; float: left; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; list-style: none; margin: 0px 27px 20px 0px; padding: 0px; position: relative; width: 300px !important; z-index: 11;"><img alt="Jimi morreu no dia 18 de setembro de 1970, aos 27 anos, em Londres" src="http://www.jb.com.br/media/fotos/2012/11/27/300w/jimi-morreu-no-dia-18-de-setembro-de-1970-aos-27-anos-em-londres.jpg" style="border: 0px; display: block; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 300px;" title="Foto: Reprodução" /><figcaption style="background-color: #e1e1e1; border: none; font-size: 0.8em; list-style: none; margin: 0px; padding: 6px 12px; text-align: justify;">Jimi morreu no dia 18 de setembro de 1970, aos 27 anos, em Londres</figcaption></figure><div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Seguindo sua grande paixão pela música, o guitarrista tocou com diversas bandas locais até entrar definitivamente no mercado, em 1965. Uma das suas primeiras bandas foi Jimmy James and the Blue Flames, que tocava frequentemente em um café em Nova York. E foi lá que Hendrix foi descoberto por Chas Chandler, baixista da banda britânica The Animals, que o levou até a Inglaterra para conhecer mais pessoas do meio musical e finalmente montar o The Jimi Hendrix Experience ao lado do baixista Noel Redding e do baterista Mitch Mitchell. Suas primeiras apresentações em Londres logo colocaram a cena musical de pernas para o ar. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Guitarristas célebres locais, como Eric Clapton, Jeff Beck e Pete Townsend falavam sobre o "forasteiro" de técnica invejável. Em 1967 foi lançado o álbum <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Are You Experienced?</i>. <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Foxy Lady</i>, <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Manic Depression</i>, <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Red House</i>, <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Fire</i>, <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Purple Haze</i>, <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Hey Joe</i> e outras músicas viraram referências instântaneas para os novos grupos britânicos e invadiram as rádios. No mesmo ano lançaram <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Axis: Bold as Love</i>, que geralmente fica na "sombra" de seus outros álbuns, mas possui destaques como a bela Little Wing e If 6 Was 9. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
No ano seguinte, a rotina de shows pela Europa em combinação com brigas com Noel Redding e abuso de drogas e álcool fizeram com que o trio começasse a desabar. Hendrix chegou a ser preso pela polícia de Estocolmo, na Suécia, após um ataque de fúria que desencadeou na destruição completa de um quarto de hotel. Em 1968 saiu Electric Ladyland, um álbum duplo, com mais experimentalismos e peças como Voodoo Child e uma versão para All Alogn the Watchtower, de Bob Dylan. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O perfeccionismo de Hendrix no estúdio - há quem diga que a música Gypsy Eyes teve 43 tomadas - e seu temperamento explosivo influenciado pelas drogas tenha abalado sua relação com Chas Chandler, que pediu demissão e vendeu sua parte para Michael Jeffery. Biógrafos apontam que a influência de Jeffery tenha sido ruim para o guitarrista e que ele tenha desviado grandes quantias de dinheiro do guitarrista para contas no exterior. Enquanto Jimi avançava musicalmente para uma vanguarda jamais explorada, seu relacionamento com a banda se desfez. Em 1969 a banda Experiene terminava. Em maio daquele ano, Hendrix foi preso novamente após uma grande quantia de heroína ter sido descoberta em sua bagagem no aeroporto de Toronto, no Canadá. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Em agosto, o guitarrista montou uma nova banda, Gypsy Suns and Rainbows, para fazer parte do festival de Woodstock. O grupo ficou formado com Jimi Hendrix na guitarra, Billy Cox no baixo, Mitch Mitchel na bateria, Larry Lee na guitarra de apoio e Jerry Velez e Juma Sultan na bateria e percussão. O show, que se tornou um dos mais famosos de sua história, mostra Hendrix visivelmente alterado, mas extremamente inspirado ao tocar uma versão instrumental de The Star Spangled Banner, o hino nacional dos Estados Unidos. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Sua versão distorcida do hino se tornou uma declaração pela inquietude e insatisfação da juventude contra a sociedade norte-americana. O Gypsy Suns teve vida curta, e Jimi logo formou o trio Band of Gypsys,Billy Cox no baixo e Buddy Miles na bateria.Em 1970 veio o lendário show do festival de Isle of Wight, onde tocou com Mitchell e Cox. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Morte</b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Jimi Hendrix morreu em 18 de setembro de 1970. O guitarrista passou parte da noite anterior em uma festa com a namorada Monika Dannemann. Depois disso, ambos foram ao hotel Sammarkand, em Notting Hill. Em seu depoimento, a namorada do guitarrista disse que ele havia tomado nove comprimidos para dormir. Hendrix se asfixiou em seu próprio vômito após ingerir uma grande quantidade de vinho em soma aos comprimidos. As dezenas de versões sobre a morte do guitarrista ganham novas versões ao longo dos anos. James "Tappy" Wright, autor do livro Rock Roadie, chega a apontar que Hendrix teria sido assassinado. Ele escreve que um grupo teria invadido o quarto a pedido do empresário Michael Jeffery e forçado o músico a tomar aquela grande quantidade de álcool e as pílulas. O empresário teria ainda uma apólice de seguro em nome do guitarrista no valor de US$ 2 milhões. Jeffery morreu em 1973 vítima de um acidente de avião. </div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-31208995764168078132012-11-24T04:58:00.002-08:002012-11-24T04:58:10.276-08:00Espírito motivador<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Carta Capital</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Contestado – Restos Mortais</strong></div>
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sylvio Back</em></div>
</em><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Contestado – Restos Mortais</em>, novo documentário de Sylvio Back em cartaz a partir da sexta 23, deve ser visto à luz de um passado para que melhor se compreenda sua dimensão. Não do fato histórico apontado pelo título, o conflito entre Paraná e Santa Catarina envolvendo caboclos e forças do governo entre 1912 e 1916, mas do próprio cineasta. O tema é motivo recorrente de sua cinematografia e interesse desde 1970, quando filmou <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Guerra dos Pelados</em>, em forma de ficção.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_102300" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 563px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Contestado.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class=" wp-image-102300 " height="381" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Contestado-1024x705.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 525px;" width="553" /></a></div>
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Contexto messiânico. O Contestado, drama e realidade. Foto: Claro Jansson</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Torna-se significativo no contexto um outro documentário, <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O Autorretrato de Bakun</em>, que antecipa o expediente mais controvertido deste agora. Como lá, Back recorre a médiuns para que exponham em transes as mensagens de mortos pela sangrenta guerra.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Contestado</em> foi exibido em Gramado, em 2010, o recurso gerou dúvidas se não seria encenação. Back confirmoua a veracidade, mas tratou a concepção do filme como mescla de ficção e parte documental.</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-16581736142951034662012-11-17T05:26:00.004-08:002012-11-17T05:26:55.954-08:00Caetano, Seu Jorge e Jesse & Joy roubam cena em Grammy LatinoJornal do Brasil<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<gnax style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">O cantor Caetano Veloso, nomeado a Personalidade do Ano pela Academia Latina da Gravação, compartilhou o Grammy Latino de melhor álbum de música popular brasileira com Gilberto Gil e Ivete Sangalo por Especial Ivete, Gil e Caetano. A 13ª edição do Grammy Latino aconteceu na quinta-feira (15) em Las Vegas, nos Estados Unidos.</gnax></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<gnax style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Na categoria melhor álbum de rock, o prêmio foi para Beto Lee, pelo trabalho Celebração & Sacrifício. Só Danço Samba Ao Vivo, de Emílio Santiago, foi o contemplado na categoria melhor álbum de samba/pagode.</gnax></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O álbum Músicas para Churrasco - Vol. 1, de Seu Jorge, levou o prêmio de melhor álbum pop contemporâneo brasileiro no Grammy Latino, em cerimônia realizada nesta quinta-feira (15) em Los Angeles. O cantor concorria com trabalhos de Mart'nália, Rita Lee, Zélia Duncan e Céu.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Os irmãos mexicanos que compõem o grupo Jesse & Joy foram os grandes vencedores do Grammy Latino, que os premiou com quatro fonógrafos dourados.</div>
<figure class="inline foto horizontal float-none" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; float: none; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; list-style: none; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; position: relative; width: 627px !important; z-index: 11;"><img alt="Paula Lavigne, Caetano Veloso e Sônia Braga durante a premiação" src="http://www.jb.com.br/media/fotos/2012/11/16/627w/paula-lavigne-caetano-veloso-e-sonia-braga-durante-a-premiacao.jpg" style="border: 0px; display: block; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 627px;" title="Foto: Reprodução/Instagram" /><figcaption style="background-color: #e1e1e1; border: none; font-size: 0.8em; list-style: none; margin: 0px; padding: 6px 12px; text-align: justify;">Paula Lavigne, Caetano Veloso e Sônia Braga durante a premiação</figcaption></figure><div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O tema ¡Corre! foi nomeado a melhor gravação e a melhor canção do ano, e o disco Con quién se queda el perro? foi eleito o melhor álbum vocal pop contemporâneo. A dupla da Cidade do México também levou um fonógrafo dourado por melhor vídeo musical curto (Me voy).</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<gnax style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Juanes levou nesta noite os prêmios de melhor álbum do ano e melhor vídeo musical longo, ambos por seu MTV Unplugged. Com isso, o cantor colombiano se tornou o artista latino com mais fonógrafos dourados em sua estante, um total de 20 entre o Grammy Latino e o Grammy anglo-saxão.</gnax></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Já o dominicano Juan Luis Guerra, que fora nomeado em seis categorias, o número máximo desta edição, venceu como melhor produtor do ano e melhor álbum do ano, os dois pelo MTV Unplugged de Juanes.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Os mexicanos do grupo 3Ball MTY venceram na categoria artista revelação com o álbum Inténtalo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Além de Jesse & Joy, voltaram para casa com mais de um fonógrafo dourado a também mexicana Carla Morrison, o cubano Arturo Sandoval e o portorriquenho Don Omar.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Também se enquadram nesta categoria os uruguaios do El Cuarteto de Nos, que dominaram os prêmios destinados ao rock ao vencer como melhor álbum de pop/rock (Porfiado) e melhor canção de rock (Cuando sea grande).</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Os mexicanos do Molotov foram os vencedores da categoria álbum de rock (Desde Rusia con amor), enquanto Carla Morrison foi premiada por Déjenme Llorar como melhor canção alternativa e melhor álbum de música alternativa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A dominicana Milly Quezada também teve uma grande noite ao ser laureada com o fonógrafo dourado pelo melhor álbum tropical contemporâneo (Aquí estoy yo) e ser a intérprete do tema Toma mi vida", que valeu a Yoel Henríquez e Álex Puentes o prêmio de melhor canção tropical.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<gnax style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">O espanhol David Bisbal conquistou o prêmio de melhor álbum vocal pop tradicional (Una noche en el Teatro Real).</gnax></div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-18249979552738793552012-11-11T20:40:00.000-08:002012-11-11T20:40:01.701-08:00Morre o ator e diretor Marcos Paulo<br />
<h3 style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 2px;">
O Estadão</h3>
<h3 style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 2px;">
<br /></h3>
<h3 style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: normal; margin: 0px; padding: 0px 0px 2px; text-align: justify;">
Aos 61 anos, artista lutava contra um câncer no esôfago; ele morreu ontem à noite em sua casa, no Rio de Janeiro, devido a uma embolia pulmonar</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
O ator e diretor da TV Globo Marcos Paulo, de 61 anos, morreu ontem à noite, em casa, no Rio de Janeiro, vítima de embolia pulmonar. Ele lutava contra um câncer no esôfago, detectado em maio do ano passado.</div>
<div class="bb-md-noticia-extras" style="background-color: white; float: left; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px 22px 14px 0px; padding: 0px; width: 290px;">
<div class="bb-md-noticia-foto" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<img alt="O diretor Marcos Paulo em janeiro - Marcelo Bormac/Divulgação" src="http://www.estadao.com.br/fotos/marcos_paulo_divulgacao_marcelo_bormac.JPG" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" title="O diretor Marcos Paulo em janeiro - Marcelo Bormac/Divulgação" /></div>
<div class="bb-md-noticia-foto-autor" style="color: #666666; float: right; font-size: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Marcelo Bormac/Divulgação</div>
<div class="bb-md-noticia-foto-bajada" style="clear: both; color: #666666; font-size: 11px; margin: 0px 0px 17px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
O diretor Marcos Paulo em janeiro</div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
O ator descobriu a doença durante um exame de rotina e em agosto de 2011 foi submetido a uma cirurgia que se prolongou por dez horas no Hospital São José, em São Paulo. Depois realizou sessões de quimioterapia e radioterapia.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Otimista e tentando não se deixar abater pela doença, ele não gostava de dar entrevistas sobre o assunto e manteve o ritmo de trabalho. Concluiu o filme Assalto ao Banco Central, sua primeira experiência como diretor de cinema, em meio ao drama do combate ao câncer. O filme estreou em 22 de julho de 2011.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
"Não consegui fazer drama em cima disso. Resolvi que não ia ficar me escondendo porque câncer não é uma vergonha. É só mais uma batalha, e não é essa que vai me derrubar", disse, em entrevista à revista Época.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Há três semanas, ele havia se submetido a exames que mostraram total remissão do câncer. Foi o quarto exame após a cirurgia e o resultado levou o ator e diretor a concluir que a doença havia sido vencida. Segundo nota do Hospital São José, no Rio, estava tudo sob controle.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Pai de três filhas (Vanessa, com a modelo Tina Serina; Mariana, com Renata Sorrah; e Giulia, com Flávia Alessandra), Marcos Paulo era constantemente fotografado por paparazzi na praia da Barra da Tijuca caminhando com a mulher, Antonia Fontenelle, e aparentava ter recuperado o peso perdido durante o ano passado, por conta do tratamento. Em uma entrevista recente, disse que sua vida era "absolutamente normal".</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Com a mulher, que permanecera ao seu lado durante todo o tratamento, Marcos Paulo trabalhava na produção do que marcaria seu segundo filme como diretor. Segundo ele, Sequestrados seria um "thriller policial", com cenas gravadas no Amazonas. O elenco teria Lima Duarte, Milhem Cortaz, Fábio Lago, Vinícius de Oliveira e Eriberto Leão.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Ontem mesmo, Marcos Paulo havia retornado de uma viagem muito cansativa a Manaus.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Paulistano. Marcos Paulo Simões nasceu em São Paulo, em 1º de março de 1951, e foi criado no bairro do Bexiga. Não chegou a conhecer o pai e perdeu a mãe no dia seguinte ao seu nascimento, sendo então criado inicialmente pela avó e depois adotado pelo dramaturgo Vicente Sesso.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Sua primeira novela foi O morro dos ventos uivantes, da TV Excelsior, em 1967, quando ele tinha apenas 16 anos. Passou ainda pela Record e pela Bandeirantes antes de ir para a TV Globo, em 1970. Sua estreia na emissora carioca foi na novela Pigmalião 70, escrita por Sesso. Em seguida trabalhou em Próxima Atração (1970), Minha Doce Namorada (1971) e O Primeiro Amor, quando interpretou seu primeiro vilão - Rafa, líder de uma gangue de motociclistas.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Em 1978, Marcos Paulo passou cinco meses nos EUA fazendo um curso de direção. Estreou como diretor no mesmo ano, na novela Dancin’ Days, de Gilberto Braga, ao lado de Dennis Carvalho e José Carlos Pieri. Também ajudou a dirigir Roque Santeiro, em 1985, e outras novelas, como Brilhante, de 1981.</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
Ainda assinou a direção-geral de várias produções da Globo, com destaque para Fera Ferida (1993), A Indomada (1997) e Porto dos Milagres (2001). / COLABOROU CRISTINA PADIGLIONE</div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<img src="http://www.estadao.com.br/fotos/marcos_paulo_lima_duarte_divulgacao_ique_esteves.JPG" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<div style="background-color: white; color: #464646; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<img src="http://www.estadao.com.br/fotos/marcos_paulo_reproducao-.jpg" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-32262417073051503312012-11-04T14:24:00.001-08:002012-11-04T14:24:22.383-08:00Morre Carmélia Alves, a Rainha do BaiãoJornal do Brasil<br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O corpo da cantora Carmélia Alves foi velado na tarde deste domingo, no cemitério Pechincha, próximo ao Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá. Ela morreu na noite deste sábado, aos 89 anos. Conhecida como a Rainha do Baião, ela estava internada há cerca de um mês no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Carmélia teve falência múltipla dos órgãos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A artista era portadora do Mal de Alzheimer e também tinha câncer. </div>
<figure class="inline foto horizontal float-none" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; float: none; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; list-style: none; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; position: relative; width: 627px !important; z-index: 11;"><img alt="Carmélia Alves, a Rainha do Baião, morreu no Rio aos 89 anos" src="http://www.jb.com.br/media/fotos/2012/11/04/627w/carmelia-alves-a-rainha-do-baiao-morreu-no-rio-aos-89-anos_1.jpg" style="border: 0px; display: block; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 627px;" title="Foto: Divulgação" /><figcaption style="background-color: #e1e1e1; border: none; font-size: 0.8em; list-style: none; margin: 0px; padding: 6px 12px; text-align: justify;">Carmélia Alves, a Rainha do Baião, morreu no Rio aos 89 anos</figcaption></figure><div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Foi Luís Gonzaga quem deu a Carmélia o título de Rainha do Baião. Na década de 50 ela fez sucesso com <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Sabiá na gaiola</i>. Vendeu milhares de cópias, o que obrigou a gravadora Continental de Buenos Aires a abrir outra filial para atender a venda tão grande. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A cantora ganhou todos os prêmios importantes da época, que estão expostos em um museu. Foi crooner da boate do hotel Copacabana Palace e integrou o grupo "Cantoras do Rádio", formado em 1988, ao lado das amigas Ellen, Violeta e Carminha. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/oRob5aGNasg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-16954880750045690742012-10-30T16:00:00.001-07:002012-10-30T16:00:12.387-07:00Minhas tardes com Gonzaguinha<br />
<h4 class="sizefont2" style="background-color: white; border: 0px; color: #bf282f; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 18px; line-height: 1; margin: 0px 0px 5px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Edgard Catoira</h4>
<div>
Carta Capital</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Neste fim de semana fui assistir ao filme sobre Luiz Gonzaga. Afinal, eu conhecia pai e filho. O Gonzagão gostava muito do Arthur Laranjeiras, meu parceiro de trabalho, e de sua mulher – e eterna assessora de imprensa deste país – Ivone Kassu.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Com Gonzagão, estive algumas vezes. Com o Gonzaguinha, muitas. Era um parceirão de mesa, independente de ser famoso. Conversávamos só coisas de boêmios em mesa de bar – um besteirol temperado por muita gargalhada. Era uma turminha gostosa dos anos 80: Ivone e Laranjeiras; Gonzaguinha e Ângela, sua mulher; Antonio Pereira da Silva, o Tonhão; Leila e Jorginho Martins, enfim, eram encontros deliciosos em mesas de botequins cariocas.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_99639" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/10/gonzaga.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-99639" height="127" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2012/10/gonzaga-300x127.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" title="gonzaga" width="300" /></a></div>
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Edgard Catoira conta a história de sua amizade com Gonzaguinha. Foto: Divulgação</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Acabei ficando um amigo próximo do Gonzaguinha. Nós nos queríamos muito bem. A tal ponto que, um dia, uma revista na qual eu trabalhava em 1986, resolveu promover uma premiação de MPB no Rio de Janeiro. Sendo o Rio o centro cultural do país, onde moravam tantos artistas, coube a mim mostrar quem tinha prestígio – eu deveria arrastar todos os ganhadores à festa de premiação no Hotel Caesar Parque. É bom saber que seria o primeiro ano dessa premiação, que, portanto, não tinha qualquer tradição.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A relações públicas Edda Maria Sant’Anna, outra figura fantástica dessa época, claro, me ajudou a convidar os nomões da MPB. Foi assim que, na noite de gala, estava todo mundo lá. A nata da nata da MPB. Quando apareceram Gal e Bethânia, figuras raras nesses eventos, fiquei seguro de que o sucesso da noite estava garantido.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Meu coração, porém, estava partido. Gonzaguinha estava em Fortaleza, onde se apresentava naqueles dias. Ligou, pediu minha compreensão e se desculpou pela ausência. A única coisa que pude lamentar foi: “justo você… Entendo, mas sentirei muito sua falta…”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Minha tristeza mexeu com o Gonzaguinha. Quase no final da festa da MPB, correndo, ele entra no salão. Vendo minha expressão de susto, carinhosamente disse que não poderia deixar de estar ali comigo. Depois do show em Fortaleza, pegou um avião e chegou a tempo. No dia seguinte, logo cedo, voltou para Fortaleza, onde se reapresentaria à noite. Nunca conseguirei agradecer esse carinho.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O filme</strong>. Claro que fui ver o filme dos Gonzaga com o maior carinho. Acontece que, apesar de saber que os dois tinham problemas, nunca soube exatamente quais eram. Achava que seria coisa de artistas, pai famoso de filho famoso, essas coisas que acontecem normalmente nas famílias de gente famosa.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O filme, porém, retrata uma história real da miséria nordestina, focada no século passado. As dificuldades das pessoas e os desencontros na vida, em função da sobrevivência. Essa vivência sofrida foi que acabou marcando psicologicamente pai e filho. Ambos sofriam sem conseguir aproximação afetiva.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mas o filme também mostra um show que eles fizeram juntos. Isso me tocou pessoalmente porque fui à primeira apresentação no Hotel Rio Palace, com minha mulher e uns parentes estrangeiros que estavam no Rio.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Pai e filho no palco empolgaram o público. Quando Gonzagão cantou Asa Branca, um dos meus convidados chorou, emocionado, dizendo que não entendia a letra, mas sentia a “força da terra” na música. Foi emocionante, mesmo!</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Saímos e fomos para um botequim ao lado do hotel, na Avenida Atlântica, tomar um choppinho. A noite estava quente, convidativa. Logo no primeiro gole, vejo Gonzaguinha passar. Chamei e ele se sentou conosco. Brindamos e logo comentei do meu parente que estava muito emocionado com o que assistira. Os olhos do Gonzaguinha brilharam. Agradeceu meu primo e me pediu para dizer sobre essa emoção ao Gonzagão. E justificou: “ele está inseguro e também muito emocionado com a experiência”.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando acabava de me fazer o pedido, surge o Gonzagão na porta do hotel, esperando sua Kombi – ele adorava a sua Kombi – para ir embora. Fui até ele e, chamando-o carinhosamente de “painho”, falei de meu primo, minha mulher, do público. Tínhamos visto um show puro de Brasil. Seus olhos se encheram de lágrimas. Ele me beijou, agradecendo tudo que eu tinha dito, dizendo, com simplicidade que precisava ter ouvido aquilo, naquele momento.</div>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Pai e filho já se foram. Fui relembrar algo sobre eles no filme. Achei o inusitado: a luta de Gonzaguinha para fazer o pai subir com ele, elitizado para o Gonzagão, no mesmo palco. Eu deveria ter dito mais coisas para o Gonzaguinha apesar de ter conhecimento de que ele sempre soube que eu sabia que ele era, além de delicioso parceiro de copo, solidário nas horas complicadas e que sempre tinha sido meu ídolo no palco.</div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-38739516585815400952012-10-29T01:38:00.002-07:002012-10-29T01:38:14.776-07:00Grammy Latino celebra CaetanoO Dia<br />
<br />
<br />
<h4 style="background-color: white; border: 0px; color: #929292; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 21px; list-style: none; margin: 5px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Artista é a Personalidade de 2012 na 13ª edição do evento, que acontece em Las Vegas</h4>
<div id="credito" style="background-color: white; border: 0px; color: #fdb84d; font-family: Arial, Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 11px; font-weight: bold; list-style: none; margin-bottom: 25px; margin-top: 25px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; text-transform: uppercase; width: 575px;">
POR KAMILLE VIOLA</div>
<div class="articleBody" id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="background-color: white; border: 0px; font-size: 16px; line-height: 16px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<rjnjzjt style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Rio - Homenageado como a personalidade de 2012 na 13ª edição do Grammy Latino, que acontece dia 15 de novembro em Las Vegas, Caetano Veloso garante que nunca <a href="http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/grammy-latino-celebra-caetano-1.508456#" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; color: #006600; font-weight: bold; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">assistiu</a>ao Grammy. “Gosto de premiação quando estou lá, você vê um monte de gente da sua atividade”, conta ele. Em 2001, ele finalmente veria a cerimônia, já que se apresentaria lá, em Los Angeles. Mas, no meio do caminho, estavam dois aviões, que atingiram as Torres Gêmeas, em Nova York, no dia 11 de setembro, dia do evento, espalhando o caos pelos Estados Unidos e cancelando a festa.</rjnjzjt></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<img alt="A América Latina sempre foi um tema importante para mim, desde o primeiro disco’, afirma Caetano Veloso | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia" class="foto_principal_575" src="http://odia.ig.com.br/polopoly_fs/1.508457!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_575/image.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /></div>
<h5 style="background-color: #f0eedf; border: 0px; color: #252525; font-family: Arial, Verdana, Geneva, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 14px; list-style: none; margin: -3px 0px 12px; outline: 0px; padding: 10px; text-align: justify; width: 555px !important;">
<rjnjzjt style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">A América Latina sempre foi um tema importante para mim, desde o primeiro <a href="http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/grammy-latino-celebra-caetano-1.508456#" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; color: #006600; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">disco</a>’, afirma Caetano Veloso | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia</rjnjzjt></h5>
</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<rjnjzjt style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Na 13ª edição da premiação, no entanto, além de subir ao palco para cantar e receber sua homenagem, Caetano terá um dia inteiro de tributo a ele, na véspera da cerimônia que é exibida na TV. A noite de gala, que acontece no MGM Grand Garden Arena, é uma festa fechada exibida apenas pelo site do Grammy Latino. Artistas latinos como Juanes, Mala Rodriguez e Enrique Bunbury, a americana Natalie Cole, a canadense Nelly Furtado, além dos brasileiros Ivete Sangalo, Maria Gadú, Seu Jorge, Alexandre Pires, entre outros, cantarão músicas de Caetano ou que ficaram conhecidas na <a href="http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/grammy-latino-celebra-caetano-1.508456#" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; color: #006600; font-weight: bold; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">voz</a> dele.</rjnjzjt></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<rjnjzjt style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">“A América Latina sempre foi um tema importante para mim, desde o primeiro disco, quando encomendei e gravei ‘Soy Loco Por Ti America’”, lembra ele, que <a href="http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/grammy-latino-celebra-caetano-1.508456#" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; color: #006600; font-weight: bold; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">lançou</a> dois álbuns inteiros com músicas hispânicas: ‘Fina Estampa’ (1994) e ‘Fina Estampa Ao Vivo’ (1995).</rjnjzjt></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; width: 575px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">Ele é o segundo brasileiro a ser homenageado no evento: o primeiro foi Gilberto Gil, em 2003. Placido Domingo, Julio Iglesias, Ricky Martin e Shakira, entre outros, também já foram lembrados pelo evento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent;">E Caetano também concorre ao Grammy Latino, em quatro categorias. Na geral, a álbum do ano e a vídeo musical, por ‘Especial Ivete, Gil e Caetano’, e a melhor música alternativa, por ‘Neguinho’, gravada por Gal Costa no CD ‘Recanto’, produzido por ele. Na categoria música brasileira, ‘Especial Ivete, Gil e Caetano’ foi indicado a melhor álbum de MPB.</span></div>
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<div>
<br /></div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-29520740913381949252012-10-17T07:54:00.000-07:002012-10-17T07:54:07.148-07:00Cabeça de Salman Rushdie agora vale US$ 3,3 milhõesCarta Capital<br />
Gianni Carta<br />
<br />
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<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px;">A recompensa para</span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </em><span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px;">quem assassinar Salman Rushdie aumentou em 500 mil dólares. A </span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fatwa</em><span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px;"> (pronunciamento legal do Islã) contra o britânico – tradução: uma sentença de pena de morte – remonta a 1989, quando o escritor de origem indiana lançou seu livro crítico do Islã, </span><em style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Os Versos Satânicos</em><span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px;">.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O prêmio, agora de 3,3 milhões de dólares, se deve ao filme <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Innocence of Muslims</em>, lançado nos Estados Unidos no final de setembro. Em manifestações no mundo árabe-muçulmano morreram 50 pessoas, inclusive o embaixador dos EUA em Benghazi, na Líbia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O presidente da Fundação Khordad, o aiatolá Hassan Sanei, declarou às agências noticiosas iranianas que enquanto a ordem do falecido aiatolá Ruhollah Khomeini para matar Rushdie não for executada “os ataques (contra o Islã) como o filme a ofender o Profeta não cessarão”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por essas e outras, o aiatolá elevou o valor do prêmio pela cabeça de Rushdie.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Vale lembrar que diante das péssimas relações entre Londres e Teerã, a<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> fatwa</em> contra Rushdie perdeu ímpeto quando em 1998 o presidente reformista Mohammad Khatami tomou distância da aplicação do decreto para assassinar o escritor britânico. No entanto, o sucessor de Khomeini, o aiatolá Ali Khamenei e o atual presidente Mahmoud Ahmadinejad reafirmaram a<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fatwa</em> em 2005 e 2007.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A morte de tantas pessoas no mundo árabe-muçulmano é trágica, mas demonstra o fanatismo religioso que se mescla com, por vezes, uma compreensível raiva do Ocidente. Mas faço minhas as palavras do historiador e filósofo algeriano Malek Chebel, que numa entrevista a<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">CartaCapital</em> defendeu o filósofo francês Robert Redeker, este também vítima de uma<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> fatwa</em>quando, em 2006, criticou no diário <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Le Figaro</em> o <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Alcorão</em> e Maomé. “Um filósofo deve filosofar como quiser. Mas defendi Redeker como filósofo, não como teólogo”, disse o muçulmano praticante Chebel.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fatwas</em>, vale enfatizar, são sentenças de pena de morte. Qualquer humanista ou pessoas de diferentes credos deveriam se opor a esse tipo de barbárie.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Após a <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fatwa</em> do imã Youssef al-Qaradawi na rede de tevê Al-Jazira, websites islamitas próximos ao grupo Al-Qaeda passaram a circular fotos de Redeker e seu endereço. Redeker tornava-se, assim, o novo Salman Rushdie. Os serviços secretos franceses se mobilizaram e o pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e integrante do conselho editorial da revista <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Les Temps Modernes</em>, fundada por Jean-Paul Sartre, passou a viver em diferentes moradias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/internacional/nao-foi-um-ato-de-loucura-2/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Não foi um ato de loucura</a></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em maio de 2008, Mustapha Dian fez ameaças de morte a Redeker e foi condenado a seis meses de prisão condicional e uma emenda de 150 euros. Prova de que <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fatwas</em> não são – felizmente – bem-vindas na França.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Sou uma espécie de refugiado político no meu próprio país”, disse Redeker a <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">CartaCapital.</em>“Normalmente, esse tipo de existência é reservado aos bandidos, aos terroristas perseguidos pela polícia.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Claro, nem todos aqueles a criticar aspectos do Islã o fazem com base em um pensamento crítico. Nakoula Basseley Nakoula, o suposto produtor do filme <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Innocence of Muslims, </em>não passa de um ladrão que fez um filme para polemizar e faturar graças aos fundamentalistas norte-americanos e mundo afora. Em 2010, Basseley Nakoula foi condenado a 21 meses de prisão por ter embolsado centenas de milhares de dólares ao roubar as identidades de clientes de agências bancárias na Califórnia. <em style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </em></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 21px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mas Rushdie e Redeker são pensadores. E, como diz Chebel, estejamos ou não de acordo com o escritor e o filósofo, eles “têm o direito a filosofar”.</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-78635681072515546592012-10-16T07:23:00.004-07:002012-10-16T07:23:48.611-07:00Avenida Brasil<br />
<div class="post-body entry-content" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-weight: bold; position: relative; width: 570px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><span style="line-height: 25px;">É, o pessoal em Campos está com a criatividade a toda prova...</span></span></div>
<div style="font-size: 15px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: 15px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/SrKyqMXfuOE?list=UUXEoc9kF0ovGftRvSjL8dew&hl=pt_BR" width="560"></iframe></span></div>
<div style="clear: both; font-size: 15px; line-height: 1.4;">
</div>
</div>
<div class="post-footer" style="background-color: white; border-bottom-color: transparent; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; line-height: 1.6; margin: 20px -2px 0px; padding: 5px 10px;">
<div class="post-footer-line post-footer-line-1">
<span class="post-author vcard" style="margin-left: 0px; margin-right: 1em;">Fonte: blog do <span class="fn">Fernando Leite.</span></span></div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-88740107371086533592012-10-11T02:39:00.000-07:002012-10-11T02:39:05.054-07:00Carlos Prazeres: Vestindo músicaO Dia<br />
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<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
Rio - Sim, caro leitor. O título acima, longe de ser um erro tipográfico, é um convite à reflexão. E que música ‘veste’ hoje o leitor? Seria o sax de Lester Young para combinar com aquele blazer de linho? Ou talvez o metal do Angra, trilha sonora de sua ‘tattoo’ da morte? Ou ainda, quem sabe, o doce timbre de Marisa Monte é a brisa que balança aquele levíssimo vestido de algodão e joga, para um lado e para o outro, suas belas madeixas naquele dia quente de verão? Mas agora eu pergunto ao nobre leitor: ao ouvir a nona sinfonia de Beethoven, que vestimenta lhe vem à cabeça? Seria o guarda-roupa de Maria Antonieta? No mundo da imagem, não é tarefa fácil para as sinfônicas a de atrair novos públicos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
Principalmente quando lidamos com um evento que pouco mudou nos últimos dois séculos. Para agravar a situação, como vender como atraente um espetáculo que dura em média duas horas ‘isoladas’ do mundo, seja ele real ou virtual, para gerações que se alimentam — e se satisfazem — com a rapidez dos 140 caracteres do Twitter?</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
Não acredito que a solução venha de maneira imediata, simplesmente trocando, nos concertos, a casaca pelo jeans. Porém “vestir Beethoven de jeans” pode ser, conceitualmente, um dos caminhos vitoriosos nesta empreitada. Iniciativas como a da jornalista Heloísa Fischer e seu site Viva Música, a das séries ‘Iberê Camargo’ na Orquestra Petrobras Sinfônica e ‘OSBA +’, na Orquestra Sinfônica da Bahia, além, é claro, do fenômeno Dudamel e todo o ‘El Sistema’ venezuelano, têm algo em comum: vendem música clássica em uma embalagem diferente, atuando em frentes musicais e visuais, servindo como chamariz para experiências maiores no Theatro Municipal, Castro Alves, Sala São Paulo, ou qualquer outro lugar que ofereça uma experiência acústica plena ao ouvinte. Provam que a música clássica permanecerá sempre atual, vibrante, pulsante e, principalmente, provocadora, assim como a natureza do jovem.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
O enorme sucesso de projetos como estes têm aumentado em muito o público das salas de concerto e provam que a convivência com a música de entretenimento pode e deve existir de maneira saudável. Apesar de maestro, sou fã declarado de tudo que citei no primeiro parágrafo, pois música é algo muito forte e transformador para ser legado a determinado estereótipo. E confesso que a única influência que este ‘mundo rápido’ me exerce neste sentido é a de passar em fração de segundos de Alban Berg para Coldplay, ponte determinada pelo comando aleatório do meu iTunes.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; line-height: normal; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 20px 0px !important;">Carlos Prazeres é Regente Assistente da Orquestra Petrobras Sinfônica</strong></div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-22430146634537553872012-10-10T02:56:00.002-07:002012-10-10T02:56:23.563-07:00Marília Pêra e Miguel Falabella no palco com a peça 'Alô Dolly!' Jornal do Brasil<br />
Pedro Rocha<br />
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
Vinte e nove atores em cena, uma orquestra com 16 integrantes e um encontro inédito de dois artistas: Marília Pêra e Miguel Falabella. Estes são os números de<i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Alô, Dolly!</i> (<i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Hello, Dolly!</i><wflw style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">, no original), adaptação brasileira de um dos maiores sucessos de todos os tempos da Broadway, que estreia nesta sexta-feira (12), no Oi Casa Grande, no Leblon. Além de atuar, Falabella assina a versão nacional e a direção do musical.</wflw></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
O espetáculo tem direção musical de Carlos Bauzys, cenários de Renato Theobaldo e Beto Rolnik, figurinos criados por Fause Haten, coreografia de Fernanda Chamma e iluminação de Paulo Cesar Medeiros.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<wflw style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">1890, Nova York. Dolly Levi (Marília Pêra), uma viúva casamenteira, é contratada pelo mal-humorado comerciante Horácio Vandergelder (Miguel Falabella), para lhe arranjar uma esposa. Dolly o apresenta a Irene Molloy (Alessandra Verney). Uma série de confusões e armações se sucede e a viúva decide conquistar o bom partido para si mesma.</wflw></div>
<figure class="inline foto vertical float-le" style="background-color: white; border: 0px; float: left; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; list-style: none; margin: 0px 27px 20px 0px; padding: 0px; position: relative; width: 300px !important; z-index: 11;"><img alt="Marília Pêra e Miguel Falabella estrelam versão brasileira do sucesso 'Hello, Dolly!"" src="http://www.jb.com.br/media/fotos/2012/10/09/300w/marilia-pera-e-miguel-falabella-estrelam-versao-brasileira-do-sucesso-he.jpg" style="border: 0px; display: block; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 300px;" title="Foto: Divulgação" /><figcaption style="background-color: #e1e1e1; border: none; font-size: 0.8em; list-style: none; margin: 0px; padding: 6px 12px; text-align: justify;">Marília Pêra e Miguel Falabella estrelam versão brasileira do sucesso 'Hello, Dolly!"</figcaption></figure><div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<wflw style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">O musical apresenta também Cornélio Hackl (Frederico Reuter), jovem funcionário de Horácio que se apaixona por Irene. Além de tentar conseguir se casar, Dolly resolve ajudar Ambrósio Kemper (Thiago Machado) a namorar Ermengarda (Brenda Nadler), sobrinha de Horácio, que não gosta da ideia do romance, pois o rapaz é pobre. No elenco ainda estão Ricardo Pêra, Ubiracy Paraná do Brasil, Ester Elias e Patrícia Bueno, um conjunto (ensemble) de 14 atores (sete homens e sete mulheres) e mais cinco bailarinos.</wflw></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
A montagem original, que estreou na Broadway em 1964, é baseada na peça <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">The Matchmarker – A casamenteira</i><wflw style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">, com texto de Michael Stewart e letras e músicas de Jerry Herman. Ganhou 10 prêmios Tony, se consolidanden como um dos musicais de maior êxito da história. Já teve montagens em todo o mundo, até no Brasil, com Bibi Ferreira e Paulo Fortes. Em 1969, a história chegou aos cinemas com direção de Gene Kelly e Barbra Streisand no papel principal.</wflw></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Serviço </b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Espetáculo Alô, Dolly</b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Local</b>: Teatro Oi Casa Grande - Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon - Rio de Janeiro</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Data e horário</b>: Dia 12 de outubro até 23 de dezembro / Quinta e sexta, às 21h / Sábado, às 18h e 21h30 / Domingo, às 19h</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Ingresso: </b>R$ 50,00 a R$ 190,00<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"></b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Informações no telefone: </b>(21) 2511-0800</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Classificação etária: </b>10 anos </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 0.9375em; line-height: 1.475em; list-style: none; margin-bottom: 1.375em; padding: 0px; text-align: justify;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Duração:</b> 140 minutos (com intervalo de 20 minutos) </div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-86582671963838472672012-10-08T02:58:00.003-07:002012-10-08T02:58:30.137-07:00Barão Vermelho confirma reunião para provável turnê de despedidaJornal da Tarde<div>
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px;">
Marcelo Moreira</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
O guitarrista e vocalista Roberto Frejat não disse com muita convicção, mas há dois meses disse que havia boas possibilidades de o Barão Vermelho voltar ainda 2012 depois de um hiato de cinco anos longe dos palcos. Poucos creram nisso, justamente pelo longo tempo sem atividades.</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
No mês passado, quando do lançamento do DVD “Roberto Frejat – Ao Vivo no Rock in Rio”, o músico deu mais indícios de que a volta estava mais perto do que muitos imaginavam, mas ainda assim houve desconfianças. Ele chegou a dizer em entrevista ao Jornal da Tarde que havia uma turnê planejada entre outubro de 2012 e março de 2013, mas não cravou que ela realmente aconteceria. Agora não há mais motivos para isso.</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
O grupo anunciou em sua página oficial na internet e no Facebook o show de comemoração dos 30 anos de lançamento do primeiro álbum do grupo e uma posterior turnê pelo Brasil, batizada de “+ 1 Dose”.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_15877" style="background-color: white; color: #292929; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; width: 490px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2012/10/baraovermelho1-e1349574597592.jpg" style="color: #292929; text-decoration: none;"><img alt="" class="size-full wp-image-15877" height="319" src="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2012/10/baraovermelho1-e1349574597592.jpg" style="border: 0px;" width="480" /></a></div>
<div class="wp-caption-text" style="color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
Formação atual do Barão Vermelho</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
A apresentação de estreia será na Fundição Progresso, na Lapa, no Rio de Janeiro, no dia 20 de outubro. O grupo segue na estrada pelo Brasil até março de 2013. As demais datas da turnê ainda serão anunciadas.</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A reunião, que já se tornou um dos eventos mais importantes do ano na área do rock, contará com Frejat, Guto Goffi (bateria), Peninha (percussão), Rodrigo Santos (baixo) e Fernando Magalhães (guitarra). O tecladista que fazia parte do Barão no início do grupo, Maurício Barros, também está no projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
A boa notícia anunciada pela banda, infelizmente, embute uma outra, bem</div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
chata: será o último suspiro do Barão Vermelho. Na mesma entrevista concedida ao repórter Igor Giannasi, Frejat se mostrou animado com o projeto, mas também decretou o fim do conjunto quando a turnê terminar, em março do ano que vem. Ou seja, shows e disco novo, nunca mais.</div>
<div style="background-color: white; color: #707070; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 13px; line-height: 15px; margin-bottom: 18px; text-align: justify;">
“A gente deve fazer alguns shows para comemorar os 30 anos do nosso primeiro disco e, depois disso, cada um segue seu caminho. Não acontecerá uma volta definitiva, pelo menos para mim. O Barão já fez o que tinha de fazer. Hoje, no momento em que a gente retorna para estar no palco junto, é muito mais a celebração de uma obra construída do que propriamente a possibilidade de se criar mais um passo artístico e autoral”, disse o guitarrista.</div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-3600812694603132572012-10-06T12:15:00.000-07:002012-10-06T12:15:11.907-07:00Turma da Mônica ganha dois personagens soropositivosO Dia<br />
<br />
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<h4 style="background-color: white; border: 0px; color: #929292; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; line-height: 21px; list-style: none; margin: 5px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Gibi lançado por Maurício de Souza quer conscientizar sobre aids na infância, diminuir preconceito e aumentar os hábitos preventivos da doença</h4>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<ivjv style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">São Paulo - Igor e Vitória são os novos integrantes da Turma da Mônica. O cartunista Mauricio de Sousa criou os personagens para ajudar na luta contra a aids . As crianças, saudáveis, são soropositivas, mas têm uma vida normal.</ivjv></div>
<div class="foto_legenda" style="background-color: white; border: 0px; float: left; font-size: 16px; line-height: 16px; list-style: none; margin: 0px 25px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; width: 280px;">
<div style="text-align: justify;">
<img alt="Turma da Mônica ganha dois integrantes soropositivos. Gibis serão distribuídos no Distrito Federal | Foto: Divulgação" class="foto_principal_280" src="http://odia.ig.com.br/polopoly_fs/1.491373!/image/image.jpg_gen/derivatives/landscape_280/image.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /></div>
<h5 class="leg_280" style="background-color: #f0eedf; border: 0px; color: #252525; font-family: Arial, Verdana, Geneva, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-weight: normal; line-height: 14px; list-style: none; margin: -3px 0px 12px; outline: 0px; padding: 10px; text-align: justify;">
<ivjv style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">Turma da Mônica ganha dois integrantes soropositivos. Gibis serão <a href="http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/turma-da-m%C3%B4nica-ganha-dois-personagens-soropositivos-1.491372#" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; color: #006600; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">distribuídos</a> no Distrito Federal | Foto: Divulgação</ivjv></h5>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<ivjv style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">O objetivo da publicação é alertar a população infantil, pais, professores e até os médicos sobre como é possível conviver com meninos e meninas portadores do vírus HIV. Além de conscientizar sobre aids na infância, Igor e Vitória também para têm a missão de tentar diminuir preconceito e aumentar os hábitos preventivos da doença em todas as gerações.</ivjv></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<ivjv style="border: none; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">O projeto é uma parceria de Maurício de Sousa com a ONG Amigos da Vida, do Distrito Federal. A revistinha em quadrinhos terá distribuição gratuita nas brinquedotecas do DF, nas pediatrias dos hospitais da Rede Amil, postos de gasolina da Rede Petrobrás e em hospitais públicos locais. A tiragem é de 30 mil cópias.</ivjv></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; list-style: none; margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; width: 575px;">
<em style="background-color: transparent; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">As informações são do iG</em></div>
</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5851219180121622403.post-64197279892409078082012-10-03T02:37:00.003-07:002012-10-03T02:37:28.886-07:00O século de HobsbawmFolha de São Paulo<br />
Vladimir Safatle<br />
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<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Morreu ontem Eric Hobsbawm, um dos mais influentes historiadores do século 20. Sua influência veio não apenas de um trabalho seguro e rigoroso de pesquisa historiográfica que privilegiava movimentos sociais dos séculos 19 e 20. Na verdade, em uma época como a nossa, que parece abraçar de maneira entusiasmada a crítica das chamadas "metanarrativas" com suas visões de processos globais e movimentos teleológicos, Hobsbawm destoava por ser um dos poucos que não se contentavam em afundar-se na micro-história.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Sem medo de procurar processos nos quais rupturas socioeconômicas e produção de novas ideias de cunho universalista se entrelaçam, Hobsbawm soube, como poucos, mostrar como a história da modernidade ocidental sempre foi a história das revoluções.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Fiel à filosofia da história de cunho hegeliano herdada pela tradição marxista, ele escreveu quatro livros clássicos ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios" e "Era dos Extremos") a fim de mostrar como as exigências igualitárias de liberdade enunciadas pelos setores populares da Revolução Francesa moldarão o curso da história como uma voz que sempre volta. Tal voz da igualdade será o fator de inquietude de uma história que será, cada vez mais, realmente mundial.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Adorno dizia que a fixação positivista nos "fatos" escondia, muitas vezes, a simples incapacidade de enxergar estruturas. Pensar é saber estabelecer relações e, se é inegável que certas construções da historiografia marxista demonstram-se infrutíferas e demasiado genéricas, há de se reconhecer que a rejeição em bloco dessa tradição teve forte impacto negativo na nossa capacidade de pensar a história.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Mas isso nunca impediu Hobsbawm de imergir nos detalhes e encontrar, por exemplo, na voz de Billie Holiday as marcas do sofrimento social dos esquecidos do sonho americano (conforme o livro "História Social do Jazz") ou nas desventuras do bandido Jesse James algo de fundamental a respeito dos descaminhos de nosso ideal de liberdade e das debilidades do poder (conforme o livro "Bandidos"). Hobsbawm sabia ler tais "fatos isolados" como sintomas sociais.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Alguns, como o historiador britânico Tony Judt, insistiam que Hobsbawm não teria capacidade de compreender as ilusões que moldaram o século 20, em especial o comunismo. Talvez seja o caso de dizer que a compreensão da história como simples crítica das ilusões corre o risco de perder de vista o essencial: de onde vem a força que faz com que indivíduos consigam ir além de seus próprios interesses imediatos? O que talvez explique porque quis o destino que o último livro de Hobsbawm se chamasse exatamente "Como Mudar o Mundo".</div>
Sorellahttp://www.blogger.com/profile/10663705959264507769noreply@blogger.com0